Por Fabrício Batista de Oliveira
Profissional de Marketing e Graduando em Administração de Empresas
É engraçado, ninguém gosta de uma criança chorona, mal criada e mal educada.
Quando você está em um jantar e leva seu filho e ele começa a chorar, você vira para ele e fala: - “Não trago mais você aqui! E em lugar nenhum!”.
Uma criança chata e mal educada se transforma em um custo!
Um custo de tempo e de energia que ninguém gosta de contabilizá-los.
O Profissional de Marketing também não gosta de consumidores mal educados.
Hoje a tendência é não ter nas embalagens informações do tipo: “Consuma de três à quatro vezes ao dia”, “Não utilize em locais sem refrigeração”.
As frases imperativas (típicas da linguagem publicitária) querem persuadir o consumidor a fazer o que a empresa pede.
São as do tipo “Compre Batom!! ou “Desce Redondo”
As empresas de forma direta ou indireta estão querendo educar o seu consumidor. Não basta fazer o produto certo para o consumidor certo, tem que ensiná-lo a usar de maneira inteligente, consciente, sustentável e de forma freada (e não desenfreada).
Então pense: “Será viável consumir de forma inteligente, consciente, sustentável, e de maneira freada (consumir menos)???”
Mas existe uma questão: “A empresa quer que o consumidor consuma menos??? Eu acho que não.”
Temos que encontrar um meio termo entre o que é necessário para o resultado positivo da empresa e o que é necessário para um impacto positivo, do mundo.
Porque não utilizar desta ferramenta de massa tão importante que a publicidade faz tão bem para “educar” os consumidores.
Precisamos “colocar” de uma vez por todas na mente desta garotada que vive ai comprando desenfreadamente que não precisa ter 50 peças de camisas no armário.
Bonito isso não?
-Claro que não.
Temos que lembra-lo que enquanto ele tem 50, outros não tem nenhuma.
E se ele fosse “educado” no mínimo faria sabe o que?
-Daria a metade para aquele menor de rua que está ali no chão, não está vendo ele não?
Mas a quem interessaria isso...??????????