terça-feira, 30 de junho de 2009

Resíduos. " É preciso inverter a pirâmede – reduzir a geração"

Se observarmos as diversas estatísticas, com relação a disposição dos resíduos sólidos, nos deparamos com uma situação alarmante, visto que 75% das cidades brasileiras dispõem seus resíduos sólidos em lixões. Esta situação trás diversos comprometimentos ao meio ambiente e à saúde da população. Podemos citar problemas como: surgimento de focos de vetores transmissores de doenças, mau cheiro, possíveis contaminação do solo e corpos d’água, além da inevitável destruição da paisagem urbana das cidades, principalmente. Como agravante, deve ser mencionada a presença de catadores nestes locais colocando em risco, não apenas a sua integridade física e de saúde, mas também submetendo-se à uma condição de marginalidade social e econômica, que muitas vezes se confunde com o próprio conceito de lixo, situação esta que deve ser repudiada e melhor administrada pelos governantes.
Diante destes fatos é fundamental que governo e sociedade assumam novas atitudes, visando gerenciar de modo mais adequado a grande quantidade e diversidade de resíduos que são produzidos diariamente nas empresas e residências. Portanto, é preciso inverter a pirâmide, o que significa colocar em prática a desejável política dos “3 Rs” (Reduzir, Reusar e Reciclar) e não continuar produzindo e gerando mais resíduos, deixando que “alguém”assuma a responsabilidade de tratar e dispor adequadamente. Para isso, é preciso modificar atitudes, por exemplo: usar o papel dos dois lados ; imprimir somente o que é necessário ; otimizar o tamanho do papel ao real espaço da mensagem ; usar embalagens recicláveis (papel ou papelão) ; adotar práticas de reciclagem e reuso, como levar sacolas para as compras em vez de sempre usar embalagens novas ; separar resíduos “sujos” de resíduos “limpos” que impedem ou dificultam a reciclagem ; utilizar frutas e legumes com cascas ou incorporá-las ao solo ; separar resíduos perigosos, como pilhas, lâmpadas, medicamentos, material de limpeza, tinta de cabelo e outros produtos químicos igualmente danosos ao meio ambiente e à saúde humana.
Todas estas práticas não só reduzirão o volume de resíduos gerados diariamente, mas também permitirão o exercício de reuso, culminando num melhor gerenciamento dos resíduos. São atitudes simples e viáveis que poderemos incorporar cada vez mais, a fim de proteger o ar, o solo e a água, trazendo como conseqüência melhores condições de saúde humana, qualidade de vida e saúde ambiental.
Lauro Charlet Pereira Pesquisador - EMBRAPA/CNPMA
Marta Regina Lopes Tocchetto Professora Universitária e Pesquisadora - UFSM

Artigo extraído do site http://www.agronline.com.br/
Postado em 28-03-2005

Universidade Gama Filho apóia projeto de reciclagem que auxilia catadores e reduz poluição ambiental

Coluna Fique por dentro
Salvação movida a óleo de cozinha
Universidade Gama Filho apóia projeto de reciclagem que auxilia catadores e reduz poluição ambiental

Por Ricardo Albuquerque

Você sabia que um simples óleo de cozinha usado pode mudar a vida de pessoas excluídas da sociedade, gerar uma forma alternativa de energia e ajudar a salvar o planeta? É isso que um projeto da Gama JR., empresa modelo da Universidade Gama Filho composta por universitários, tem feito com o GAMACOOPERA, executando o Projeto de Reaproveitamento de Óleo Residual (óleo de fritura) que é descartado inadequadamente. Incentivando a coleta de óleo por parte da Cooperativa de Catadores de Materiais recicláveis da Piedade, o trabalho gera uma fonte alternativa de renda através de uma forma eficiente de captação deste óleo usado, que é encaminhado para a fabricação de biodiesel. A coleta desse óleo de cozinha gera renda e insere os catadores na cadeia produtiva, ajuda na produção de biodiesel no estado e contribui para o Programa Brasileiro de Produção de Biodiesel, além de reduzir a poluição de rios, baía, lagoas, solo, etc – explica a Presidente do GamaCoopera, Christiane Paulino.
Ensinando que a maneira correta para descartar o óleo é colocá-lo dentro de garrafas pet e então encaminhar para o lixo, a psicóloga Christiane esclarece que esta atitude também diminui a emissão de gases prejudiciais ao ecos-sistema e de custos para tratamentos de esgotos. Despertando a consciência ambiental e o espírito de cidadania, todos podem ajudar.
- Quem quiser após acondicionar um bom volume de óleo de cozinha em garrafas pet pode doar ao GamaCoopera. Basta trazer aqui na Universidade Gama Filho, na rua Manoel Vitorino 553, ao lado do teatro Dina Sfat em Piedade, ou nos ligar no 2599-7294 que de acordo com a quantidade iremos buscar.
JORNAL VILA EM FOCO – Março 2008 – Pagina 8
(e-mail: vilafoco@uol.com.br)

GamaCoopera no Jornal O Globo caderno Zona Norte


Foi publicada, no último dia 16 de novembro, uma reportagem sobre o trabalho que realiza o projeto GamaCoopera, subsidiado pela empresa Gama Júnior, no Caderno Zona Norte do Jornal O Globo. Na matéria, Marcelo Silva, estudante do Curso de Administração da Universidade Gama Filho e conselheiro da empresa júnior, falou sobre as atividades do projeto de reciclagem, além de sua experiência na cooperativa.
O óleo de cozinha é altamente poluente, principalmente quando em contato com a água. Apenas 1 litro de óleo é capaz de poluir 1 milhão de litros d´água. O despejo impróprio de óleo, seja em pias, ralos ou no quintal de casa – atitude da maioria das donas de casa – é um dos responsáveis pela poluição nos rios, lagoas, solos e baías, contribuindo, ainda, para o aumento da emissão de gás carbônico e dos custos para tratamentos de esgoto.
Percebendo a falta de informação e consciência ambiental ao redor da Universidade Gama Filho, foi criado, há cerca de um ano, o GamaCoopera, que é um projeto destinado à reciclagem de latinhas de alumínio, plástico e, principalmente, do óleo de cozinha, visando à preservação do meio ambiente e da vida.
O GamaCoopera se mantém, principalmente, através da venda do óleo ao PROVE (Programa de Reaproveitamento do Óleo de Cozinha Vegetal). Esse dinheiro garante a sobrevivência dos catadores – pessoas que vão aos locais coletar os materiais recicláveis –, pois a maior parte deles é composta por desempregados e não apresentam mão-de-obra qualificada, que encontram no projeto uma maneira de gerar renda para a sua família. Além de garantir o sustento dessas pessoas, o projeto colabora com o meio ambiente, despertando a consciência ambiental da população.
Seja um colaborador, não jogue o seu óleo usado fora. Guarde-o dentro de garrafas pets e entregue-o em um ponto de coleta. O GamaCoopera disponibilizou no Campus Piedade, ao lado do Teatro Dina Sfat, das 9h às 17h30, e na Unidade Barra-Downtown, das 13h30 às 18h, no Gama Jr., um ponto de coleta de materiais recicláveis. Desta forma, você ajuda a quem precisa e contribui para a preservação do meio ambiente.
Para mais informações, ligue para 2599-7100.



Eficientização nas Empresas – Um caminho para o controle dos gastos administrativos.

Por Jorge Paulino
Engenheiro Eletricista
Hoje, as empresas buscam a redução de custos, tanto nas áreas de Produção, como nas áreas Administrativas. As empresas investem em novas ferramentas de controle de produção, em tecnologias, em de gestão de pessoas, controles financeiros, etc…, porem ainda existe um vilão conhecido pouco combatido pelos gestores, ele se chama desperdício que só poderá ser quebrado com uma reengenharia e com a quebra de paradigmas do comportamento corporativo.
O combate aos desperdícios, principalmente pelos custos das tarifas de água, luz, telefone, tornaram-se um importante fator na gestão eficiente e são indispensáveis à estrutura física de qualquer negócio.
O custo da energia elétrica é algo que, a princípio, pode ser complexo, mas, quando se inicia um estudo sobre o assunto percebe-se que, com um pouco de esforço, é possível interpretar e analisar o que será melhor para a empresa no que se refere ao contrato de energia elétrica. O combate as lâmpadas acesas, ao ar condicionado desregulado ou ligado desnecessariamente, aos ventiladores, as cafeteiras trará uma redução significativa ao valor final do consumo de energia elétrica. Na indústria e no comércio, uma provável redução no gasto de energia traz reflexo diretamente no preço de venda ou de transferência do produto. Em estabelecimentos que não usam energia elétrica como fator integrante na produção, um controle eficiente trará vantagens nos custos fixos com a redução do valor a ser pago a título de energia elétrica.
Outro vilão é o consumo de água, quantas vezes nos deparamos com os problemas de infiltração, vazamentos ou com a má utilização da água e, não educamos ou acionamos a pessoa responsável em solucionar o problema.
Temos também o desperdício pelo uso inadequado dos equipamentos de telefonia por comodismo ou má educação. Pode-se economizar por meio da utilização de softwares para controle e otimização do uso dos serviços telefônicos.
Mais do que uma obrigação, a concientização e a eficientização são fatores de grande relevância nos custos totais de uma empresa, uma vez que permite quantificar e planejar os investimentos. Ao estudar a otimização dos serviços , melhorar o desempenho de cada setor, investir em novas tecnologias, no treinamento e concientização dos funcionários reduziremos o custo final de cada um dos produtos. As empresas sentirão os benefícios decorrentes da aplicação do investimento na eficientização e, consequentemente na reduções de custos totais administrativos.

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