Aquecimento global

Greenpeace alerta sobre emissões chinesas

Em 2008, as três maiores empresas de energia da China emitiram mais gases de efeito estufa do que toda a Grã-Bretanha, afirma a entidade.
O Greenpeace alertou que a ineficiência das usinas chinesas e a grande dependência que o país tem do carvão estão atrapalhando os esforços para combater as alterações climáticas. Enquanto as emissões per capita da China continuam bem abaixo das emissões dos países desenvolvidos, como um todo o país ultrapassou os EUA e se tornou o maior poluidor do mundo.
De acordo com o Greenpeace, as dez maiores empresas de energia da China, que forneceram quase 60% da eletricidade consumida no país em 2008, queimaram 590 milhões de toneladas de carvão e emitiram o equivalente a 1,44 bilhão de toneladas de CO2 no ano passado.
Enquanto no Japão as empresas emitem, em média, 418 gramas de CO2 por kilowatt/hora, e nos EUA esse valor é de 625 gramas, a emissão equivalente da maioria das dez maiores empresas de energia da China é de 752 gramas de CO2.

Artigo Publicado no site Opinião e Notícia em 29/07/2009
http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/asia-oceania/greenpeace-alerta-sobre-emissoes-chinesas/?optin

Clima insano

Seca ameaça economia indiana

Mês de junho mais seco em mais de 80 anos levanta receios de que as colheitas serão fracas, o que pode afetar o crescimento indiano em 2009.
A economia da Índia é altamente dependente da agricultura, e uma temporada de monções (que vai de junho a setembro) com índice pluviométrico relativamente baixo atingiria a produção agrícola e o consumo rural em um momento no qual já é esperado que a crise econômica resulte em desaceleração das altas taxas de crescimento do país.
A agricultura responde por cerca de 18% do PIB indiano, uma proporção muito menor do que a da maioria dos países subdesenvolvidos, mas muito maior do que a dos países ricos, onde a taxa normalmente fica em um dígito. Além disso, cerca de 60% dos postos de trabalho no país estão ligados à agricultura.

Artigo Publicado no site Opinião e Notícia em 23/07/2009

http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/asia-oceania/seca-ameaca-economia-indiana/?optin

A revolução nos projetos: Edificações mais inteligentes e econômicas

Por Jorge Paulino
Engenheiro Eletricista

Um novo conceito de construção começa a surgir no mercado imobiliário, a dos empreendimentos sustentáveis.
Atualmente, arquitetos e engenheiros buscam dentro dos projetos contemplarem a praticidade, o design interior e exterior, a redução dos custos construtivos, alem da criação de soluções que façam do empreendimento, uma ferramenta para redução do consumo de água, energia e da produção de lixo.
Os conceitos das construções vão além das iniciativas mais conhecidas, como a geração de energia por meio de placas fotovoltaicas, da reutilização de água (chuva e reciclagem de água); a cada dia estão sendo projetados edifícios residenciais e comerciais, shoppings e condomínios, com planejamentos voltados para a ecoeficiência.
Nesse tipo de empreendimento, deve-se atentar para alguns pontos básicos, como: a localização, a topografia do terreno, o acesso, a distância, o impacto causado no entorno, o uso de materiais com baixo impacto ambiental, o consumo de água, o consumo de energia e qualidade do ambiente interno.
A principal meta dos gestores desses projetos é o aproveitamento ao máximo de cada recurso, a racionalização de todos os processos, a utilização de materiais ecologicamente corretos evitando desperdícios e soluções que considerem o ambiente do em torno do prédio.
Segundo os dados da Green Building Council (GBC) Brasil, uma edificação bem projetada pode economizar cerca de 30% de energia, 50% de água, reduzir em 60% a produção de resíduos sólidos e 40% da emissão de dióxido de carbono. Obviamente, nem todos os empreendimentos conseguirão atingir esses valores, porém com o aumento no volume de obras, haverá um maior conhecimento das novas técnicas, um maior incentivo ao desenvolvimento desse modelo de empreendimento, atraindo em contrapartida o desenvolvimento de novas tecnologias e de novos fornecedores, contribuindo para o incremento na produção de materiais e equipamentos para esse tipo de obra; e tendo como resultado, a redução dos custos construtivos e de implantação.

Autorizada a reprodução total ou parcial deste Artigo, desde que citada a fonte.Vedada a memorização e/ou recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de trechos ou partes, em qualquer sistema de processamento de dados.

Assista ao excelente vídeo do reporter André Trigueiro, no Programa Cidade e Soluções sobre o primeiro empreendimento sustentável no Rio de Janeiro, que foi certificado com o selo verde, na seção Vídeos ou no link abaixo

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM889226-7823-O+CONCEITO+DE+CONSTRUCAO+SUSTENTAVEL+ESTA+REVOLUCIONANDO+A+CONSTRUCAO+CIVIL+DO+MUNDO,00.html

Colégio Estadual Antônio Houaiss, adota projeto de defesa do meio ambiente implantado pelo Colégio Estadual Sousa da Silveira

O Projeto “Relatório de Avaliação do Direito ao Meio Ambiente em Quintino Bocaiúva e Adjacências”, apresentado durante o II Encontro Verde no Colégio Estadual Sousa da Silveira no dia 04/07/09, será adotado pelo Colégio Estadual Antônio Houaiss, a iniciativa do projeto é criar novos disseminadores, capacitando estudantes multiplicadores.

A GamaCoopera, parabeniza a iniciativa de ambos os Colégios, como exemplos de Educação Ecológica e Cidadania.

Jornal O Globo - Caderno Zona Norte/Coluna Marcelo de Mello/12 de Julho de 2009

II Encontro Verde no C.E. Sousa da Silveira - Projeto “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE em QUINTINO BOCAIÚVA e ADJACÊNCIAS

O Projeto “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE em QUINTINO BOCAIÚVA e ADJACÊNCIAS” existe desde 2007 dentro do PROGRAMA DE REFLEXÕES E DEBATES PARA A CONSCIÊNCIA NEGRA, sendo Coordenado pela Profª. Carla Lopes.

O trabalho teve origem em 2006 com a palestra "OCUPAÇÃO E REFORMA URBANA", quando o conceito de Racismo Ambiental foi apresentado e discutido junto com a participação cidadã, no Plano Diretor das Cidades.

O novo conceito e as possibilidades de ativismo tocaram muito os estudantes. Em 2007, o trabalho evoluiu com a palestra "Direito ao Meio Ambiente, AGENDA 21, a Cidade do Rio de Janeiro e o PAN 2007", dando origem ao Projeto “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE em QUINTINO BOCAIÚVA e ADJACÊNCIAS”, a partir daí foi proposto em suas bases pelos próprios alunos uma palestra para anunciá-lo publicamente, e a aplicação de questionários e de suas análises.

No ano de 2008 os questionários foram revistos, ampliados e aplicados além do espaço escolar, nas regiões do entorno.

O resultado das pesquisas foi tabulado, e tendo bases indicadoras no projeto. Esse trabalho serviu como base de um debate promovido com os candidatos a vereador na área de Quintino Bocaiúva e Adjacências, sendo um fato marcante para os professores, alunos, a comunidade e também para os candidatos que admitiram estar diante de dados inusitados.

Na reunião ocorrida no dia 4, foi lançado o projeto 2009, com a presença de lideres das comunidades da região, representantes de Colégios Estaduais, representantes de órgãos públicos (CEDADE, COMLURB), do Sociólogo e Pesquisador Marcos Castañeda, da representante do CDI – “Comitê de Democratização da Informática”, e da GAMACOOPERA, foram debatidos os tópicos importantes para o Projeto “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE em QUINTINO BOCAIÚVA e ADJACÊNCIAS”.

Os principais itens do debate foram:

• Colégio Estadual Antônio Houaiss, através da Profª Ambrosina, foi proposto a realização de trabalhos conjuntos com base na metodologia do Projeto “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE em QUINTINO BOCAIÚVA e ADJACÊNCIAS”, capacitando estudantes multiplicadores.
• CDI - Comitê de Democratização da Informática - pretende adotar a metodologia de capacitação e pesquisa do projeto, estabeleceu o primeiro contato para instalação de “nova escola” na área de Quintino Bocaiúva / Piedade.
• Marcelo Castañeda - Sociólogo e Pesquisador, especialista em implantação de projetos de AGENDA 21 LOCAL, sendo palestrante no PROGRAMA DE REFLEXÕES E DEBATES PARA A CONSCIÊNCIA NEGRA com o tema "Direito ao Meio Ambiente, AGENDA 21, a Cidade do Rio de Janeiro e o PAN 2007" que fundamentou o projeto. No momento, como pesquisador da Universidade Rural, está desenvolvendo um trabalho sobre "CONSUMO, MEIO AMBIENTE e SUSTENTABILIDADE" e propôs uma importante reflexão para o grupo presente.
• AMETE - Associação de Moradores do Entorno do Estádio Olímpico João Havelange, associação interessada em trocas de experiências e nos dados das pesquisas, para a adoção de metodologias de capacitação e pesquisa do projeto.
• COMLURB - as práticas para a conscientização de um descarte adequado do lixo
• CEDAE - o implemento de ações que vise a preservação, conservação e recuperação dos recursos hídricos de forma sustentável, para disseminar e consolidar os conceitos e atividades da Companhia relativas ao meio ambiente junto à comunidade.
• GAMACOOPERA – a importância da coleta do óleo residual na geração de renda para os catadores, na preservação do meio ambiente, a GamaCoopera e a Conscientização Ambiental, através de palestras e participação em Eventos.

Fotos do II Encontro Verde no Colégio Estadual Sousa da Silveira

Logo do Encontro

Abertura do evento


Dados Estatísticos - Avaliação da Pesquisa


Palestra da GamaCoopera


Palestra do Sociólogo e Pesquisador Marcelo Castañeda


AMETE - Associação de Moradores do Entorno do Estádio Olímpico João Havelange

Agradecemos ao Professor Hélio dos Santos – Diretor do Colégio Estadual Sousa da Silveira e a Coordenadora Pedagógica, Professora Carla Lopes, a oportunidade de mostrarmos o trabalho realizado pela GamaCoopera.

Evento Recicla Rio

A SuperVia em Parceria com a Rede Nacional do PROVE, comemorou no dia (04/06/2009) o “Dia do Meio Ambiente”, realizado no saguão da Estação Central do Brasil, com o lançamento do Projeto “Recicla Rio”.
Esse projeto vai beneficiar inúmeras cooperativas no Estado do Rio de Janeiro através da coleta seletiva de empresas privadas e públicas e qualquer cidadão comum que queira contribuir com essa iniciativa.
O objetivo desse trabalho é sensibilizar a população do Rio de Janeiro a reciclar o “lixo” e o óleo de cozinha usado, doando para as cooperativas que compõem a Rede Nacional do PROVE.
A Rede Nacional do Prove nasceu da articulação das cooperativas de materiais recicláveis que compõem o PROVE, que é um Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal Residual do Estado do Rio de Janeiro, criado pela Secretaria do Ambiente, na gestão do Sr. Carlos Minc, atual Ministro do Meio Ambiente, inicialmente com a parceria da Usina de Manguinhos, a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP\COPPE\UFRJ), a Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis (FEBRACOM), o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e RICAMARE (Rede Independente de Catadores de Materiais Recicláveis do Estado Rio).
A coleta seletiva deste material otimiza o reaproveitamento do óleo vegetal residual na produção de biodiesel evitando, assim, seu desperdício. O óleo de cozinha, quando não pode mais ser aproveitado, se for jogado na rede de esgoto, além de poluir os rios, baías e oceano interferindo no equilíbrio desses ecossistemas, também causa o entupimento das tubulações, aumentando os custos de manutenção, segundo informações do PROVE.
O evento contou com a participação de empresas e órgãos governamentais como:
SuperVia, Universidade Gama Filho, Metro Rio, Instituto Aqualung, Instituto Ambiental, Reciclar, LAMSA,TIC­ Petrobrás, SESC, Secretaria de Saúde do Município, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação, Fórum Lixo e Cidadania, ITCP/COPPE/UFRJ, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Recicoleta, Greenpeace, Cooperativas de Reciclagem com Mostras e oficinas, SeTrab – Secretaria de Estado de Trabalho e Renda e com as cooperativas que participam da Rede Nacional do PROVE, GamaCoopera_Piedade e adjacências; Coop. Cootrabom; ­Coop. Quitungo; Coop. Riocoop2000; Coop. Eu Quero Liberdade; Coop. Comub Coop.; Ass. Esperança; Coop. São Vicente de Paulo; Coop. Amigos da Natureza; Coop. Clean Coop. Canit; Coop. Mulheres O.M. Guerreiras; Coop. Novo Ambiente; Coop. Copama; Coop. Hoje; Coop. Salgueiro; Coop. Beija Flor; Coop. Cal; Coop. Cooperabuzios; Coop. RDS; Cooperreos; Santa Cândida – Itaguaí Coop.; Recicla Óleo Petrópolis; Coop. Coopersol Caxias; Coop. Esp. Paz e União-Colégio; Coop. Chapéu Mangueira-Leme; Coop. Ocup. Zumbi dos Palmares; CentroCoop. Renovar São João de Meriti; Coop. Cootranit Itaipu–Niterói; Coop. Mãos Amigas-Ilha do Governador; Coop. ACMR-Coelho Neto; Coop. Transformando Caju; Coop. Santa-Santa Teresa.
O Evento contou com apresentações de peças teatrais e Show Musical.

O papel das Cooperativas na conscientização e disseminação de projetos sócio-ambientais

Por Jorge Paulino

Engenheiro Eletricista

O Brasil é um país privilegiado em termos de recursos hídricos, detemos 12% do total de água doce superficial do mundo e, contamos com um grande volume de água em depósitos subterrâneos.
O privilégio, porém, não é de todos, enquanto os principais municípios do país desperdiçam e poluem a água potável (um volume que abasteceria aproximadamente 38 milhões de pessoas), as populações das periferias dos grandes centros e o nordeste, convivem com a escassez ou com águas insalubres.
Segundo estimativas, até 2050, teremos uma população mundial estimada em nove bilhões de pessoas, e com o processo das atuais mudanças climáticas, teremos como conseqüências, a desertificação das áreas produtivas e florestas, a elevação do nível do mar, o reposicionamento do mapa agrícola causando uma reposição socioeconômica dos países, e impactos sem precedentes na economia mundial.
Cada vez mais precisaremos conscientizar as gerações atuais e futuras do uso eficiente, equilibrado e sustentável dos recursos naturais, gerar responsabilidade de cidadania, comprometimento em relação à questão do meio ambiente através da educação ambiental.
Convivemos hoje nas principais cidades, com o esgotamento da capacidade dos atuais aterros sanitários face ao grande volume de descarte, existem também vários lixões ou vazadouros clandestinos, que em sua maioria são em áreas próximas a rios ou matas.
Com a implementação de programas de coleta seletiva, teremos uma economia dos recursos naturais, aumento da vida útil dos aterros sanitários com a redução da quantidade de resíduos encaminhados, redução do custo em novos investimentos com infra-estrutura para a implantação de novos aterros sanitários, estimulo nas comunidades para a participação na solução de problemas, geração de renda e retirada das famílias que trabalham em condições sub-humanas dos lixões.
No Brasil cerca de 9,7% de todo o lixo é composto por sacos plásticos e 53% das garrafas PETs não são reaproveitadas, com isso, cerca de 4,7 bilhões de unidades por ano são descartadas na natureza, contaminando os recursos hídricos, indo para lixões ou mesmo espalhadas por terrenos vazios, segundo dados do CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem.
Os sacos plásticos são confundidos por peixes e principalmente, pelas tartarugas marinhas, que morrem por obstrução do aparelho digestivo, que junto com as garrafas PETs e outros detritos, que atrapalham a navegação e o escoamento das águas. Os resíduos acarretam doenças endêmicas causadas pela proliferação de vetores, a contaminações dos mananciais através do chorume e do abastecimento de água.
As Cooperativas desempenham um importante papel na sociedade, ao integrar os catadores como uma categoria de trabalhadores, uma iniciativa que possibilita a geração de emprego e renda, e através desse trabalho, a reinserção social.
No aspecto ambiental, a combinação entre a otimização de recursos, programas sistemáticos de reciclagem e ações monitoradas de descarte adequado de materiais apoiadas pelas Cooperativas, conseguirão práticas de atitude responsável em relação ao meio ambiente.
Precisamos todos disseminar junto aos vários segmentos da sociedade, a importância de atuar com responsabilidade no uso dos recursos naturais.
O Planeta agradece...

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